Nascemos para sermos felizes, e não há verdadeira felicidade enquanto não abraçarmos os seres humanos com tolerância e amor legítimo.
As pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo também nasceram para ser felizes. Todas as pessoas que conseguem viver uma vida com suas necessidades básicas preenchidas, servir significantemente, desfrutar do convívio de outros sem serem julgados ou sem julgarem, poderão sentir-se realizados com sua própria vida.
Alguns passos básicos e necessários para se comunicar com um filho que está lidando com atração do mesmo sexo:
1. Ouvir. Não há nada mais importante que isso nesse momento. Sem julgar, sem interromper, sem condenar.
2. Culpa e vergonha. Na grande maioria das vezes o adolescente já sente culpa e vergonha, devido a julgamentos e provocação de outras pessoas. Seja diferente, não o acuse também, ou o julgue como menos do que ele é. Um homem ou mulher não é menos do que são pela orientação que possuem.
3. Rótulos. Jamais o rotule. O resto do mundo já faz isso. Ele é seu filho - ou amigo ou conhecido - será sempre seu filho, e você deve sempre estar lá para ajudá-lo.
4. Informação. Informe-se. Homossexualidade não é um nome que descreve uma condição, mas um adjetivo que descreve sentimentos ou comportamento. Ele é digno de amor como qualquer outra pessoa.
Identidade
A sociedade muitas vezes tem efeito contrário. Na ânsia de declarar-se o que se sente, ao mesmo tempo, colocam estes como se estivessem contra o restante da sociedade, como se a sociedade os quisesse massacrar. A ideia do ser diferente muitas vezes divide ao invés de unir, mas na verdade, cria-se um estereótipo onde os que se sentem assim, muitas vezes se esforçam para se parecerem com outros, para terem o sentimento de que pertencem àquele grupo.
Ou seja, seu filho poderá começar a dizer que você não o aceita, não o entende, o discrimina e tudo mais, porque a sociedade o faz acreditar que todos têm a mesma reação ao que ele é dessa forma.
Vale lembrar que acima de tudo, você deve olhar em seus olhos e ser firme, dizendo que ele(a) é seu filho, que você o ama, e que se esforce para lembrar de tantos anos juntos onde aprenderam e descobriram como viver em família. É no seio da família que ele deve ter o maior apoio, nenhum outro local.
Visão
Muitos quando se encaixam em um grupo, muitas vezes afunilam seus sonhos de acordo com alguns exemplos que possuem dentro daquele grupo. Um jovem com atração pelo mesmo sexo poderá se imaginar como na vida de alguém mais famoso que aparentemente vive de forma que ele quer viver. Não precisa ser assim. O mais importante é ele se encontrar e saber o que o faz feliz individualmente, sem se levar por um grupo que age da forma como a maioria age.
Ajudar o filho a lembrar de olhar a grande figura, e imaginar-se onde quer se ver na vida daqui a algum tempo, sejam 10 ou 20 anos, e como pais, devem ajudá-lo a reestabelecer certas metas de vida.
O mesmo é válido para quem tem atração pelo sexo oposto.
Autocontrole
A ordem é priorizar. Se queremos uma vida próspera, alguns passos temos que dar na direção que nos levará ao progresso. Se nos perdermos no caminho, o regresso e o declínio estarão pintados em cores berrantes no seu futuro.
Há uma diferença entre discrição e esconder-se. O desejo por gratificação física muitas vezes presente em alguns grupos, seja lá de que forma for, pode levar a doenças, e o risco de ter um coração partido, envolver-se em drogas ou atos ilícitos. Na grande maioria das vezes, um homossexual apenas quer ser aceito, e sequer pensam em abraçarem a anarquia de alguns grupos. Não generalize.
Preencher a vida com progresso
Estudar e trabalhar. Continuar a vida em frente. Preparar-se para o futuro. Ser limpo, ter uma vida saudável, cuidar para que os vícios não o roubem de momentos lúcidos e o controle de si mesmo. Ao mesmo tempo participar de atividades que incluam ambos os sexos, ambientes saudáveis, com pessoas esclarecidas.
Quando compreendemos que nossa vida está em nossas próprias mãos, e que não precisamos ficar a todo momento nos afirmando aos outros, você poderá concentrar-se nas coisas que pode compreender e controlar agora, e depois as outras virão.
Não se culpe por seu filho sentir o que sente. Nenhum cientista ainda provou como a atração pelo mesmo sexo ocorre, mesmo que alguns digam o oposto, mas ao mesmo tempo, seja biológico ou psicológico, porque difere de pessoa para pessoa, não o julgue, não se culpe, nem culpe ninguém mais. Isso só trará dor, frustração, lágrimas e ressentimentos.
Ame seu filho. Jamais o exclua. As diferenças nos ensinam tolerância e amor incondicional. Demonstre preocupação em relação ao bullying que poderão sofrer, ou mesmo ao estilo de vida caso sejam forçados por algum grupo a agirem de forma perigosa, que venha a se machucar mais tarde. O amor é a melhor mestre que deve reger todas as conversas, ações e situações com a família em relação ao seu filho. Faça do lar seu porto seguro.
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